Denominação: Pensamento Social e Político na América Latina
Código: 130290
Órgão: Departamento de Estudos Latino-Americanos (ELA)
Nível: Graduação

Turma A
Horário: Segunda-feira e Quarta-feira – 10:00 às 11:50
Local: PJC BT 100

1. INTRODUÇÃO

12.08
Apresentação do Plano de Ensino.

TOSTE, Verônica; CANDIDO, Maria. A voz das ciências sociais é masculina? Revista de política e cultura. 2016. 7 p. Link

14.08
Leitura obrigatória:
ZEA, Leopoldo. Introducción. In: Pensamiento latinoamericano. 1976, 16 p. Link

Leitura optativa:
MARINI, Ruy; MILLÁN, Márgara. Introducción. La teoría Social latinoamericana. Los orígenes. Tomo I. México: El Caballito. 1994.

19.08
Leitura obrigatória:
IANNI, Otávio. Enigmas do Pensamento Latino-Americano. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2000. 42p. Link

Leitura optativa:
MARTINS, Carlos E. Pensamento social. In: SADER, Emir; JINKINGS, Ivana. Enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. Rio de janeiro: Boitempo. pp. 925-934. 2008.

21.08
Leitura obrigatória:
PINTO, Simone Rodrigues. O pensamento social e político Latino-Americano: etapas de seu desenvolvimento. Soc. estado., Brasília, v. 27, n. 2, p. 337-359, 2012. Link

Leitura optativa:
PIERRE-CHARLES, Gerard. Hacia una definición del pensamiento social en el Caribe. Culturas: Identidad cultural en América Latina, pp. 149-157. Paris: UNESCO. 1986.

26.08
Leitura obrigatória:
BEIGEL, Fernanda. Centros e periferias na circulação internacional do conhecimento. Revista Nueva Sociedad, nº 245, 2013. pp.110-123. Link

Leitura optativa:
COUTO, Joaquim. Raúl Prebisch e a concepção e evolução do sistema centroperiferia. Revista de Economia Política, v. 37, n. 1, pp. 65-87, 2017.

28.08
Transição da 1ª para 2ª unidade.

Vídeo A participação feminina na pesquisa em diferentes áreas científicas. Moema Castro Guedes (2018). https://youtu.be/vwde_kA9vJM

Sorteio dos textos que deverão ser apresentados individualmente por cada discente e escolha da aula em que debaterá a apresentação de outra(o) colega.

2. MOVIMENTOS DE INDEPENDÊNCIA EM CHAVE DE GÊNERO

02.09
Leitura obrigatória:
HOYOS, Francisco Martínez. La independencia en femenino. In: HOYOS, Francisco Martínez. Heroínas incomodas. La mujer en la independencia de Hispanoamérica. Barcelona: Rubeo. 2012. pp. 5-14. Link

Leitura optativa:
RAMIREZ, María. Las mujeres en los procesos de la independencia de la Nueva Granada. In: HOYOS, Francisco Martínez. Heroínas incomodas. La mujer en la independencia de Hispanoamérica. Barcelona: Rubeo. 2012. pp. 76-102.

04.09

II Congreso Internacional Historia de la Mujer, Género y Feminismo (La Paz Bolivia).

09.09
Leitura obrigatória:
RODRIGUES, Amanda Maria Lima. As mulheres e as guerras de independência na América Latina no século XIX: invisíveis ou inexistentes? Ameríndia-História, cultura e outros combates., 2007, vol. 2, no 2, p. 10. Link

Leitura optativa:
SILVA, Claudia Heloisa Luna. Tensões interculturais e lutas anticoloniais na sociedade andina: autodiscurso e representação de Micaela Bastidas. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, 2016, v. 57. Link

11.09
Leitura obrigatória:
PERDÍA, Amor. Mujeres visibles e invisibles en la historia de la Independencia. In: HOYOS, Francisco Martínez. Heroínas incomodas. La mujer en la independencia de Hispanoamérica. Barcelona: Rubeo. 2012. pp. 226-261. Link

Leitura optativa:
OLIVEIRA, Emanuella; MARTINS, Mônica. Atuação de Manuela Sáenz na Guerra de Libertação da Grã-Colômbia no Século XIX. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, 2016, v. 3, n.1, pp. 153-173.

16.09
Leitura obrigatória:
GONZÁLEZ, Judith. Re-imaginando y re-interpretando a las mujeres en la independencia: historiografía colombiana y género. Procesos Históricos, n. 17, 2010. 2-17. Link

Leitura optativa:
SILVA, Cláudia. Ponderações sobre o mito micaelino: testemunho, violência de gênero e reconstrução da memória. Hispanista, v. XIX, p. 1-12, 2018.

18.09
Leitura obrigatória:
HOYOS, Francisco Martínez. Las mujeres en la independencia peruana. In: HOYOS, Francisco Martínez. Heroínas incomodas. La mujer en la independencia de Hispanoamérica. Barcelona: Rubeo. 2012b. pp. 125-153. Link

Leitura optativa:
ALMEIDA, Jaime de. “Descolonizar o passado? Túpac Amaru e Mateo Pumacahua”. In: CAVALCANTI, Leonardo & RODRIGUES PINTO, Simone (orgs.). América Latina na contemporaneidade: desafios, oportunidades e riscos. Coleção Américas Compartilhadas. Curitiba: Editora CRV, 2015.

23.09

Semana Universitária

25.09

Semana Universitária

30.09

1ª oficina. Introdução à escrita de trabalhos científicos.

02.10
Leitura obrigatória:
QUINTERO, Inés. Las mujeres de la independencia: ¿Heroínas o Trasgresoras? El Caso de Manuelita Sáenz. In: POTTHAST, Barbara; SCARZANELLA, Eugenia. Mujeres y Naciones en América Latina. Problemas de inclusión o Exclusión. Barcelona: Vervuert Iberoamericana. 2001. Link

Leitura optativa:
PRADO, Maria Ligia C.; FRANCO, S. M. S. A participação das mulheres na independência da Nova Granada: gênero e construção de memórias nacionais. In: PAMPLONA, Marco e MADER, Maria Elisa. (Org.). Revoluções de independências e nacionalismos nas Américas? Nova Granada, Venezuela e Cuba. 1ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009, v. 3, p. 171-236. Link

07.10
Leitura obrigatória:
SILVA, Cláudia. La pluma y el laberinto: autobiografía y representación de Manuela Sáenz. Revista historia de las mujeres, v. 164, pp. 1-16, 2016. Link

Leitura optativa:
ELERS, Damaris A. Torres. Mujeres en las Guerras de Independencia: siempre a las órdenes de la querida patria. In: LANIER, Oilda Hevia e CASTILLO, Daisy Rubiera. Emergiendo del silencio: mujeres negras en la Historia de Cuba. La Habana, Editorial de Ciencias Sociales, 2016, p. 205-222. Link

09.10
Leitura obrigatória:
LONDOÑO, Jenny. Manuela Sáenz: “mi patria es el continente de la América”. Cuadernos Americanos, 2008, no 125, p. 67-85. Link

Leitura optativa:
MACÊDO, Lília Maria. O grito de independência das mulheres latino-americanas. Dossiê Especial Cadernos de Estudos Sociais e Políticos: Clássicas, v.6, n.11, 2017, pp. 80-89.

14.10
Transição da 2ª para 3ª unidade.

Vídeo ???

3. COLONIALIDADE DE GÊNERO

16.10

2ª oficina. A escrita de trabalhos científicos: elaboração do primeiro rascunho.

21.10

Reunião ANPOCS.

23.10

Reunião ANPOCS.

28.10

Ponto facultativo.

30.10
Leitura obrigatória:
SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. In: Epistemologias feministas: ao encontro da crítica radical. Brasília, 2016, pp. 106-131. Link

Leitura optativa:
ESPINOSA, Yuderkys. Una crítica descolonial a la epistemología feminista crítica. In: El Cotidiano, Ciudad de México, n. 184, pp. 7-12. 2014.

04.11
Leitura obrigatória:
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas. v. 22, n. 3, 2014, pp. 935-952. Link

Leitura optativa:
LUGONES, María. Colonialidade y género: hacia un feminismo descolonial. In: MIGNOLO, Walter et. al (org.). Género y descolonialidad. Buenos Aires: Del Signo, 2014. pp 13-42. Link

06.11
Leitura obrigatória:
CARIOSO, Alba. Perspectivas feministas para ampliar horizontes del pensamiento crítico latinoamericano. In: SAGOT, Montserrat. Feminismos, pensamiento crítico y propuestas alternativas en América Latina. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2017. pp. 17-42. Link

Leitura optativa:
VALDÉS, Tereza. Estudios de género: una mirada evaluativa desde el cono sur. In: ARANGO, Luz; PUYANA, Holanda. Género, mujeres y saberes en América Latina: entre el movimiento social, la academia y el Estado. Bogotá: UNAL. 2007.

11.11
Leitura obrigatória:
CUMES, Aura Estela. Mujeres indígenas patriarcado y colonialismo: un desafío a la segregación comprensiva de las formas de dominio. Hojas de Warmi, n. 17, 2012. Link

Leitura optativa:
CURIEL, Ochy. Crítica poscolonial desde las prácticas políticas del feminismo antirracista. In: SANTIAGO-GUZMÁN, Alejandra., et. al. Mujeres intelectuales. Feminismos y liberación en América Latina y el Caribe. Buenos Aires: CLACSO. 2017. pp. 149-166.

13.11

3ª oficina. Escrita de trabalhos científicos.

20.11

“O caso do homem errado” – Cinemateca. Anfiteatro 10 ICC

Dia da Consciência Negra.

25.11
Leitura obrigatória:
VESSURI, Hebe. ¿Quién es el científico social en el siglo XXI? Comentarios desde los contextos académicos y aplicados y desde la corriente principal y la periferia. Sociológica. v. 28, n. 79, p. 201-231. 2013. Link

Leitura optativa:
CANDIDO, Marcia Rangel, TOSTE, Verônica Daflon. Hebe Vessuri: antropóloga e especialista em estudos sociais sobre a ciência na América Latina. Dossiê Especial Cadernos de Estudos Sociais e Políticos: Clássicas, v.6, n.11, 2017, pp. 10-14. Link
CANDIDO, Marcia Rangel, TOSTE, Verônica Daflon. Hebe Vessuri: antropóloga e especialista em estudos sociais sobre a ciência na América Latina. Dossiê Especial Cadernos de Estudos Sociais e Políticos: Clássicas, v.6, n.11, 2017, pp. 10-14. Link

18.11

Sessão de diálogo. contornos humanos da pesquisa acadêmica.

02.12

Entrega do trabalho final.

1. Ementa

A disciplina busca oferecer ao estudante de Graduação em Ciências Sociais uma observação acerca do Pensamento Social e Político Latino-americano. A disciplina tem como objetivo apresentar a historicidade e a diversidade de pensamentos e teorias produzidas sobre a realidade latino-americana. Um olhar de longa duração que evidencia uma solida e ampla trajetória de produção intelectual na região, evidencias de uma identidade. Estudos, observações, ensaios, pesquisas, centradas nas análises da realidade local, regional e global, em tempos e espaços específicos, com temas e centralidades próprias.

2. Apresentação

Serão ministradas aulas dialógicas em que o envolvimento das(os) discentes será fundamental. Nas aulas de transição entre as unidades poderão ser sanadas dúvidas ou apresentar sugestões de mudança bibliográfica ou metodológica. Em aulas específicas, buscando incentivar a reflexão, serão apresentados vídeos ou documentários. Haverá debates em sala de aula, em datas não marcadas, a partir de questões formuladas conjuntamente. Como chave analítica central se propõe a construção e desconstrução de identidades de gênero, marcadores sociais e sexuais. Se priorizarão debates e problemáticas suscitados durante os períodos conhecidos como ‘independência’ e ‘perspectiva crítica, buscando potenciar a circulação de bibliografia produzida no continente.

3. Didática e Avaliação

A menção final da disciplina será formada a partir da média aritmética das notas obtidas nas seguintes atividades:

 

  1. Participação dinâmica das(os) estudantes nos debates em sala de aula sobre os textos indicados na bibliografia[1]. Essa dinâmica engloba contribuições em aula com diálogos, questionamentos, comentários e críticas às leituras indicadas no plano de ensino; a expressão concisa e objetiva das ideias e argumentos; a demonstração de curiosidade epistemológica, de problematização crítica e de compreensão teórica do conteúdo da disciplina; observação de conduta ética no relacionamento com professores, colegas, funcionários e na realização das atividades propostas na disciplina;
  2. A partir da segunda unidade, cada discente apresentará pelo menos um texto previsto na bibliografia[2]. Essa apresentação consistirá em destacar os principais argumentos, a metodologia, e as fragilidades do texto em questão revelando a compreensão teórica do texto apresentado.
  3. Debate de texto. Cada discente deverá concisa e objetivamente propor ideias, argumentos e problematização crítica de pelo menos um texto apresentado por outra(o) colega.
  4. Artigo de até cinco páginas incluindo pelo menos três textos indicados na bibliografia. A elaboração desse trabalho será precedida de duas oficinas de introdução à escrita de trabalhos científicos, a realizarem-se em sala de aula nas datas previstas no cronograma.

Cálculo da Nota Final =
( Participação + Apresentação de texto + Debate de Texto + Artigo ) / 4

A forma de mensuração segue o Regimento da Universidade de Brasília, ou seja, será reprovado na disciplina o estudante que compareça a menos de 75% das aulas previstas no cronograma, ou obtiver média inferior a 5. Conforme o Regimento da Universidade de Brasília, a menção final na disciplina será atribuída de acordo com a escala abaixo:

Quadro de menções

Nota final Menção final
De 9 a 10 SS
De 7 a 8,9 MS
De 5 a 6,9 MM
De 3 a 4,9 MI
De 1 a 2,9 II
De 0 a 0,9 SR

Observações:

  1. não obterão nota máxima os alunos que contarem com 6 faltas não justificadas durante o semestre;
  2. serão reprovados os alunos que contarem com mais de 6 faltas durante o semestre. Será considerada como justificativa, até o limite de seis ausências, as faltas por razões de saúde ou trabalho, e para participação em atividades acadêmicas, como assistência a defesas, seminários, congressos e apresentação de trabalhos, desde que comprovadas. Ressalte-se que a justificativa da ausência não abona a falta[3], conforme o Regulamento da UnB.

[1]Textos xerocados encontram-se disponíveis na copiadora do prédio Multiuso I, pasta da disciplina, professora Elizabeth Ruano. Textos, em formato PDF, poderão ser consultados em https://elizabethruano.com/ensino/psal/psal-20192/
[2] Na aula de 28 de agosto de 2019, se realizará o sorteio dos textos que deverão ser apresentados em sala de aula conforme instruções previamente definidas. Poderão ser solicitados horários extra aula para tratar de eventuais esclarecimentos sobre essas leituras.
[3] Não existe legalmente abono de faltas. Legislação Básica da UnB: Regimento Geral; Resolução CONSUNI n° 043/89 e Resolução CEPE n° 045/93.

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