Este trabalho analisa a inserção das mulheres indígenas no campo político interétnico a partir das narrativas de lideranças femininas e masculinas do povo Ticuna na fronteira colombo-brasileira. Os dados empíricos foram coletados mediante pesquisa etnográfica e sua análise inspira-se no debate acadêmico sobre gênero e feminismos étnicos em perspectiva comparada. A incursão das mulheres indígenas na política interétnica contribui para a crescente politização do seu lugar no mundo, a qual se desdobra em múltiplas exigências públicas e domésticas.
Palavras chave: feminismos étnicos, liderança, comparação, fronteira
Brasil-Colômbia.
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