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Reúne grupos de pesquisa de 24 universidades brasileiras para abrigar observatórios, incubadoras sociais e divulgação de conhecimentos relevantes ao enfrentamento da desigualdade no acesso e na progressão de mulheres (cis e trans) nas carreiras científicas. A constituição de observatórios visa a geração de indicadores sobre violências e vulnerabilidades que afetam as mulheres – em geral ou especificamente nas ciências. Incubadoras sociais estimularão os laços de colaboração entre gerações. Mulheres em diferentes níveis de formação, do pós-doutorado ao ensino médio, encontrarão espaço de diálogo e apoio mútuo nas incubadoras. O objetivo é reduzir a evasão (escolar e acadêmica) e fixar jovens doutoras engajadas nesses espaços. A transferência de conhecimento e divulgação científica busca a sensibilização de futuras gerações para a importância de mulheres nas ciências e do conhecimento científico para a melhoria de vida de todas as mulheres. O desenvolvimento de tecnologias sociais e de comunicação e informação terá especial atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade e ao potencial de incidência sobre políticas públicas dirigidas a elas.

O instituto tem origem na Rede Caleidoscópio Feminista, surgida em 2021, a partir de um encontro nacional de centros e núcleos especializados sobre gênero, mulheres e sexualidade. A estrutura em rede se manteve na criação do INCT, que conta com nucleações regionais, um conselho de usuárias e um comitê gestor constituído por pesquisadoras que integram o campo de estudos feministas, transfeministas e antirracistas no Brasil. O comitê gestor é constituído pelas pesquisadoras Dolores Galindo (UFCG), Elizabeth Ruano (UnB), Joana Maria Pedro (Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC), Maria Carmen Aires Gomes (UnB), Maria Margaret Lopes (Unicamp) e Silvia Lucia Ferreira (UFBA), com a coordenação de Viviane Resende (UnB) e a vice coordenação de Karla Bessa (Unicamp).

O financiamento é do Edital 58/2022 do Programa de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia – INCT, que aprovou a proposta do Caleidoscópio INCT com nota máxima em todos os itens de avaliação.

Mais detalhes em UnB e Unicamp.

Reunião do Instituto de Estudos Avançados Caleidoscópio. Na imagem, as pesquisadoras: Alice Cidade(DPI), Maria Carmen Gomes(CEAM), Márcia Abrahão(Reitora UnB), Viviane Resende(CEAM) e Elisabeth Ibarra(CEAM). Foto: Beto Monteiro/Ascom UnB. 07/02/2023

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